Uma homenagem ao Dia do Propagandista
Dentro de um consultório médico, identificar um propagandista é tarefa fácil: uma pessoa sempre bem vestida e carregando uma maleta típica. O que pouca gente sabe é que essa maleta tem nome. No meu caso, demorou um tempo para perceber que chegar em um consultório para oferecer tecnologia sem uma "catarina", dificultava tudo.
Logo que começamos a operação da Doctoralia no Brasil, passei dois meses vivendo como um propagandista. Custou para eu compreender que sem catarina, não conseguia ser atendido ou até ouvido em alguns consultórios. “O que o senhor veio vender?”, perguntavam. Até conseguir explicar que estava disponibilizando uma nova solução tecnológica que traz uma série de mudanças e reputação para o médico acima de tudo, já tinha perdido minha vez de entrar.
Adotamos então a tal maleta, cheia de novidades e nenhum medicamento. Não só passei a ser recebido, como ficava muito mais tempo dentro da sala de um médico do que alguns de meus colegas que traziam as novidades da indústria farmacêutica. Minha catarina estava cheia de soluções tecnológicas.
Parece simplista, mas esse é só um dos pontos que faz do propagandista um profissional diferenciado e único. Sua contribuição diária vai muito além de demonstrar novos remédios, ele está nos consultórios como uma figura que atualiza o mercado, busca melhores condições de vida para os pacientes e acima de tudo estabelece relações humanas.
Esse profissional é como se fosse um “congresso por dia”, afinal, tem que estar sempre atualizado, falar a língua dos médicos e em alguns casos ser tão especialista em determinadas áreas quanto quem o está recebendo. Há alguns que participam de cirurgias, indicando melhores cateteres ou próteses, por exemplo. É leviano compará-los a um vendedor.
Médicos são profissionais que se atualizam muito, mas não com a frequência que gostariam. Portanto, esse papel de complementação e de levar conhecimento da indústria farmacêutica e do mercado tecnológico para dentro dos consultórios é realizado pelo profissional que carrega a maleta. É dele que vêm as atualizações, as mais recentes pesquisas e tendências.
Nisso também tivemos que nos aperfeiçoar. Chegar com a catarina abriu a porta, mas uma maleta “vazia” não garante o sucesso de ninguém. Passamos a estudar cada especialidade, cada região e cada pequeno detalhe do trabalho desse profissional. Tivemos que nos tornar especialistas também, aprender toda a linguagem médica para entrarmos em um universo tão particular e técnico. Descobrimos semelhanças e diferenças.
Por exemplo, entre os propagandistas, temos uma maioria masculina, quase 70% são homens. Para apresentar a Doctoralia, a proporção inverte e temos 75% de mulheres. Assim como o perfil do paciente digital, estudos da Doctoralia mostram que a mulher é sempre quem procura, agenda consultas e leva o pai, o marido, o filho e o amigo ao médico. Quem conhece melhor a necessidade de uma consulta? A filha, a esposa, a mãe e a amiga.
Para explicarmos nosso produto levamos mais tempo. Como entregamos soluções de gestão, rentabilização, auxílio na conquista de novos pacientes e conferimos reputação ao nome do médico, não conseguimos fazer isso em cinco minutos. Tivemos que mudar isso também e hoje ficamos em média por 38 minutos apresentando a Doctoralia para os profissionais de saúde.
Com catarina ou não, o que mais se comemora com o Dia do Propagandista (2 de abril) vai além do profissional. Se pensarmos em toda a cadeia de acontecimentos que uma visita de um desses profissionais pode causar para a sociedade, conseguimos enxergar com maior clareza a sua importância. Ali, dentro da maleta, existem mais do que gotas e drágeas, ali existe esperança para um paciente, conhecimento, dedicação e uma experiência única de vida. Parabéns e obrigado!
Por André Santana - Diretor de Vendas da Doctoralia Brasil e Chile
Logo que começamos a operação da Doctoralia no Brasil, passei dois meses vivendo como um propagandista. Custou para eu compreender que sem catarina, não conseguia ser atendido ou até ouvido em alguns consultórios. “O que o senhor veio vender?”, perguntavam. Até conseguir explicar que estava disponibilizando uma nova solução tecnológica que traz uma série de mudanças e reputação para o médico acima de tudo, já tinha perdido minha vez de entrar.
Adotamos então a tal maleta, cheia de novidades e nenhum medicamento. Não só passei a ser recebido, como ficava muito mais tempo dentro da sala de um médico do que alguns de meus colegas que traziam as novidades da indústria farmacêutica. Minha catarina estava cheia de soluções tecnológicas.
Parece simplista, mas esse é só um dos pontos que faz do propagandista um profissional diferenciado e único. Sua contribuição diária vai muito além de demonstrar novos remédios, ele está nos consultórios como uma figura que atualiza o mercado, busca melhores condições de vida para os pacientes e acima de tudo estabelece relações humanas.
Esse profissional é como se fosse um “congresso por dia”, afinal, tem que estar sempre atualizado, falar a língua dos médicos e em alguns casos ser tão especialista em determinadas áreas quanto quem o está recebendo. Há alguns que participam de cirurgias, indicando melhores cateteres ou próteses, por exemplo. É leviano compará-los a um vendedor.
Médicos são profissionais que se atualizam muito, mas não com a frequência que gostariam. Portanto, esse papel de complementação e de levar conhecimento da indústria farmacêutica e do mercado tecnológico para dentro dos consultórios é realizado pelo profissional que carrega a maleta. É dele que vêm as atualizações, as mais recentes pesquisas e tendências.
Nisso também tivemos que nos aperfeiçoar. Chegar com a catarina abriu a porta, mas uma maleta “vazia” não garante o sucesso de ninguém. Passamos a estudar cada especialidade, cada região e cada pequeno detalhe do trabalho desse profissional. Tivemos que nos tornar especialistas também, aprender toda a linguagem médica para entrarmos em um universo tão particular e técnico. Descobrimos semelhanças e diferenças.
Por exemplo, entre os propagandistas, temos uma maioria masculina, quase 70% são homens. Para apresentar a Doctoralia, a proporção inverte e temos 75% de mulheres. Assim como o perfil do paciente digital, estudos da Doctoralia mostram que a mulher é sempre quem procura, agenda consultas e leva o pai, o marido, o filho e o amigo ao médico. Quem conhece melhor a necessidade de uma consulta? A filha, a esposa, a mãe e a amiga.
Para explicarmos nosso produto levamos mais tempo. Como entregamos soluções de gestão, rentabilização, auxílio na conquista de novos pacientes e conferimos reputação ao nome do médico, não conseguimos fazer isso em cinco minutos. Tivemos que mudar isso também e hoje ficamos em média por 38 minutos apresentando a Doctoralia para os profissionais de saúde.
Com catarina ou não, o que mais se comemora com o Dia do Propagandista (2 de abril) vai além do profissional. Se pensarmos em toda a cadeia de acontecimentos que uma visita de um desses profissionais pode causar para a sociedade, conseguimos enxergar com maior clareza a sua importância. Ali, dentro da maleta, existem mais do que gotas e drágeas, ali existe esperança para um paciente, conhecimento, dedicação e uma experiência única de vida. Parabéns e obrigado!
Por André Santana - Diretor de Vendas da Doctoralia Brasil e Chile